quinta-feira, 1 de dezembro de 2011

Desabafo.

Fiquei olhando pra tela uns 5 segundo antes de começar a escrever, pensando se devia fazê-lo. Mas quer saber? Escrever me liberta. Não vejo mal algum nisso. Então, vamos lá.

Há uma semana, mais ou menos, venho lendo coisas que não me agradam nem um pouquinho. Talvez, seja falha minha. Talvez, exagero oposto. Não sei.
Somos tão diferentes, mas nos completamos tanto que ouvir essas coisas têm me deixado bem triste, na verdade. Eu tenho dado o melhor de mim, feito o melhor que posso, mesmo que desse meu jeito desajeitado e não tem sido o suficiente.
Ora me pego desacreditada disso tudo, puta da vida; ora me sinto triste.


Se saiu de vossa boca que sabeis que dei meu máximo, por que tudo isso?

Bleh!

domingo, 6 de novembro de 2011

Enquanto você está vivendo a sua vida e se desapegando do celular, deixando-o em casa e seguindo em frente, eu estou aqui.
Eu ainda estou aqui, eu ainda estou vivendo a nossa vida e continuo, desesperadamente, esperando que meu celular vibre.
Eu ainda estou aqui. Eu ainda estou vivendo a nossa vida.

sábado, 5 de novembro de 2011

Pretérito perfeito.

Meu Deus do céu, como dói falar da gente no passado.
Ainda que fomos pretérito perfeito, como dói falar da gente no passado.

terça-feira, 9 de agosto de 2011

'And how far have we come
How far we've yet to go
Til we're gray great grandparents
Til we're one tiny little wrinkle
I say i do i do i do'

:D

quinta-feira, 2 de junho de 2011

Do outro lado do muro

Havia uma pessoa e nela estava o sorriso do universo.

segunda-feira, 21 de março de 2011

'E também tenho medo de tornar-me adulta demais'

“Sou o que se chama de pessoa impulsiva. Como descrever? Acho que assim: vem-me uma idéia ou um sentimento e eu, em vez de refletir sobre o que me veio, ajo quase que imediatamente. O resultado tem sido meio a meio: às vezes acontece que agi sob uma intuição dessas que não falham, às vezes erro completamente, o que prova que não se tratava de intuição, mas de simples infantilidade.
Trata-se de saber se devo prosseguir nos meus impulsos. E até que ponto posso controlá-los. [...] Deverei continuar a acertar e a errar, aceitando os resultados resignadamente? Ou devo lutar e tornar-me uma pessoa mais adulta? E também tenho medo de tornar-me adulta demais: eu perderia um dos prazeres do que é um jogo infantil, do que tantas vezes é uma alegria pura. Vou pensar no assunto. E certamente o resultado ainda virá sob a forma de um impulso. Não sou madura bastante ainda. Ou nunca serei.”

Clarice Lispector.

domingo, 23 de janeiro de 2011

Vai ter que pensar.

Acho pensar tão correto, sabe?
Você pensa pra não fazer errado, ou porque já fez errado e quer que seja diferente dessa vez. Pensa pra ter ideias. Pensa por ter opinião. Pensa, repensa, re-repensa. Desgosta daquilo e despensa. Começa de novo. Pensa, repensa. Pensa de novo, repensa mais um pouco. Quando vê, já tá pensando em outra coisa. Volta ao pensamento anterior. Recomeça. Pensa, repensa. Pensa mais um pouco. Repensa, re-repensa, despensa. Começa a pensar que pensar é um ciclo: Pensar, repensar, re-repensar, despensar e quando vê, já tá pensando de novo.
Por isso, eu decidi deixar pra lá, não pensar. Apenas despensar, dispensar. Viver e deixar acontecer. Pensar pra que? Alguém me diz um porquê? Vai ter que pensar pra me responder. Mas continuo achando que pensar é o certo a se fazer. É só escolher. Deixar acontecer ou fazer por acontecer? Planejar ou deixar o destino se encarregar?
- De qualquer forma, vai ter que pensar.