quarta-feira, 9 de junho de 2010

Dr. House

Alguns já sabem que eu amo essa série e que comecei a assisti-la esses dias. E a cada episódio assistido, eu consigo decifrá-lo mais e mais, e sim, eu me vejo um pouco nele. Não pela inteligência absurda que ele tem -não que eu seja burra, mas ele é um mito hahaha-, mas pela frieza com que ele trata os casos. E quanto mais difícil de ser resolvido, mais interessante lhe parece ser. Ele não gosta das coisas simples, mas daquelas mais complicadas, daquelas ‘estranhas’. Gosta de quebra-cabeças. Tudo bem que ele é um ogro, mas o senso de humor -negro- dele é sensacional. Ele se esconde atrás da sua inteligência e faz piadas, porque tem medo de levar as coisas a sério. Se leva as coisas a sério, elas passam a importar. E se importam, podem dar erradas e ele se machuca. Definiram-no assim, no ultimo episódio que eu vi e, eu não vejo definição melhor pra ele e pra mim, do que essa. E nós não somos duros, apenas vulneráveis ao momento. Não me acho tão dura quanto ele -há quem ache-, mas chego perto e, mesmo que não pareça, eu me importo com algumas coisas, só não demonstro e acho que ele também age assim. É como diz o Diego, eu tenho coração, só não costumo usá-lo, sempre. E há outro ponto em comum com o House, quando ele é fofo, ele é O fofo, quando eu quero ser fofa, eu sou. Ah! E outra coisa, apesar de sermos tão ranzinzas, temos amigos que nos aguentam. Eis o melhor, apesar de tudo, temos o respeito de sermos quem somos e como somos. Se bem que, às vezes, eu ainda tento ser menos grossa, a pedidos, mas já diz o ditado: ‘pau que nasce torto, morre torto’. Pelo menos, eu tento.

Um comentário:

  1. ééé, realmente pra virar um House só falta a begala e o vicodin.. ;P

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