terça-feira, 11 de maio de 2010

Começar de novo.

Hoje, eu acordei às 09h54min e fiquei enrolando na cama, esperando o despertador que iria tocar às 10h00min. Levantei, tomei café, pus minha roupinha de academia, entrei na internet rapidinho, só pra dar uma bizoiada e vi o que não queria, me peguei falando coisas estranha, ao meu ver, e bufando ao mesmo tempo. Pensei: ‘Tá ficando maluca, Rebecca?’ e morri de rir de mim mesma. Não quero entender o que se passa comigo, não mesmo. Então partiu academia, que temos muito a fazer. Estava eu, subindo a rua, falando sozinha e um menino, conhecido por mim como moço, abriu a boca e disse: ‘Você roubou toda a beleza do seu irmão, né?’. Eu, cá comigo: ‘Uma hora dessas, meu filho? Ninguém merece’. Dei uma de boa samaritana e sorri, só pra não deixá-lo sem graça, e também, só porque eu estou -até então- bem humorada. Subimos a rua juntos, sem trocar mais nenhuma palavra, fiquei esperando o sinal fechar para atravessar e o moço tomou caminho diferente, mas ele não podia dar um simples tchau, não, tinha que falar uma gracinha: ‘Quer que eu pare os carros pra você atravessar?’ Só podia ser Deus testando a minha paciência, fingi que nem escutei, dessa vez. Atravessei, peguei o ônibus, cheguei à academia. Eba, to animada. Paguei e entrei. Ué, cadê a Raquel? Hmm, vamos esperar. Ai, cansei de esperar, vou perguntar sobre o paradeiro da fifi. Descobri. Estava tomando banho. Olho pro lado e QUEM eu vejo? Diego. Tudo bem, que eu tive que forçar a vista pra enxergá-lo e ele do jeito que é, tinha que me zoar, né? ‘Ceguinha, mané’. Ficamos papeando um pouco, contei o que houve comigo de manhã e ele riu, falei: ‘Cara, é a TPM -tem que ser-' e decidi fazer esteira, já que a Raquel ia me mandar fazer de qualquer jeito. Caminhando e batucando no ritmo do tuntz tuntz que tocava. Olhei pra trás. Opa, Diego já arranjou pra hoje. Acabei a esteira, comecemos a malhação. Estava eu dando um tempo pra fazer mais uma repetição do exercício, decidi passar o tempo papeando. Cadê Diego? Achei. E me vem ele com a seguinte pergunta: ‘Aí, tu conhece aquela baixinha que tava conversando comigo na bicicleta?’ ‘Eu? Eu não, Por quê?’ ‘Ué, ela disse que te conhece. Sabe teu nome e até onde tu mora. ’ ‘Como assim, gente? Não me lembro dela de lugar nenhum. ’ ‘Ela não quer te pegar não, só disse que te conhece. ‘ ‘Hahahahaha, Idiota.’ Deixemos a pequena de lado e partiu exercício. Exercício terminado. Ai. O que tem que fazer agora, hein? Deixa eu ver na série. Ih, a menina acenou pra mim. Lá vou eu. Ela foi mais rápida e disse: ‘Não lembra de mim, né?’ ‘Oii – dando dois beijinhos- Na verdade, não. Qual é o seu nome?’ ‘Lívia. Namorei com o Breno da tua rua ’ ‘Aaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaah, tá’ Papo vai, papo vem. Vou contar pro Diego, né. ‘Ow Chico, lembrei dela. Ela namorou com o Breno e talz.’ ‘Ah sim.’ ‘Sabe a Carol? Irmã do Felipe? Então, Carol não suporta ela. Na verdade, a gente não suporta ela’ ‘AHAHAHAHHAHAHAHA.’ Tá, deixa de conversa, Rebecca. Vai malhar. Vem Diego ao meu encontro, rindo. ‘Tá rindo de quê?’ ‘Ela veio falar comigo, toda feliz que tu lembrou dela, me deu uma vontade de rir’ ‘Hahahahaha. Pô, na época que ela namorava o Breno, ela era escrota. Mas agora, tá tranqüilo -batendo uma mão na outra-. Diego seguiu seu rumo de malhação e eu o meu. ‘Tá acabando, Chico?’ ‘Só falta eu terminar esse e mais um’. Acabamos. ‘Ai, to com 50 kg em cada perna, viado’ ‘Isso porque tu tá como corpo quente ainda, espera mais um pouco só’ ‘Quero ver amanhã quando eu acordar’. Diego chegou ao seu destino e eu segui o meu, pensando no que eu tinha visto de manhã. Terra chamando, alooou. Ih, tava viajando. Cheguei. Vi a escalação da seleção, que dispensa comentários. Tomei banho e agora, minha barriga implora por comida e eu, por um dorflex. 'Manheeeeeeeeeeeê'.

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